Melasmas ou cloasmas
São lesões escuras na face, ou hipermelanose adquirida, especialmente na face. Acomete indivíduos de todas as raças e ambos os sexos, sendo mais comuns em mulheres, principalmente gestantes, pacientes em uso de anticoncepcionais ou distúrbios da produção de hormônios femininos, características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
Têm relação com exposição solar e predisposição genética. As lesões se desenvolvem lentamente como manchas acastanhadas, de bordas irregulares e se acentuam com a exposição solar.
A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto.
Sardas (Efélides)
São manchas irregulares de caráter hereditário e se acentuam com a exposição solar. Manifestam-se como lesões pequenas e escuras (1-2mm de diâmetro), aparecem em áreas de exposição solar e são observadas em pessoas de pele clara. Podem aparecer já na infância após exposição solar.
Embora consideradas manchas charmosas, devem ser tratadas, pois com o passar dos anos podem se transformar em manchas senis ou o que é pior: estudos dizem que indivíduos portadores de sardas, possuem maior propensão a desenvolver o câncer de pele.
Melanose Solar ou manchas senis
São manchas escuras, de coloração castanha a marrom, geralmente com menos de 1 cm de diâmetro, que surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, dorso das mãos e dos braços, colo e ombros.
Apresentam superfície rugosa e são de difícil tratamento, pois o pigmento depositado (lipofuscina) é deixado pela degradação química ou digestão de células sanguínea danificadas (oxidação).
Seu surgimento decorre do aumento do número de melanócitos (célula que produz o pigmento que dá cor à pele) e da sua atividade, produzindo mais melanina e causando as manchas.
São mais freqüentes em pessoas de pele clara e aumentam com o envelhecimento.
Hipercromia pós-inflamatória
São manchas escuras causadas pelo aumento de melanina decorrente de traumas repetidos na pele, como fricções e escoriações em dermatoses pruriginosas; após dermatite de contato; como sequela de acne; após procedimentos como peelings e laser de CO2; após machucados, queimaduras ou picadas de inseto.
É mais frequente em peles morenas e negras. A condição nesse caso é uma tendência individual da pele, e o ideal é não espremer as espinhas do rosto e não manipular as lesões.
· Fitofotomelanoses - tipo de hipercromia causada pelo contato da pele com substancias cítricas seguido da exposição solar.
· Hipocromia – como a hipercromia só que causa manchas mais claras que a pele ao invés de escuras, pode ter origem em micoses.
Alguns fatores podem favorecer o desenvolvimento da hipercromia relacionada a procedimentos como peelings: o fato do paciente estar bronzeado na ocasião do procedimento, uso de anticoncepcionais, uso de medicamentos fotossensibilizantes, falha no preparo da pele antes do procedimento e cor da pele.
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