domingo, 20 de novembro de 2011

Nossa pele e seus probleminhas: Acne

Cravos e espinhas


O processo de formação de um cravo começa dentro do folículo sebáceo, uma estrutura dentro da pele onde ficam a raiz dos pêlos e as glândulas sebáceas, que produzem a gordura natural que protege a pele do ressecamento. O pêlo pode ser fino e curto, por isso nem sempre é visível.

A abertura desse folículo é um poro na pele que, quando entope, faz a gordura se acumular no local. Quando o poro entupido é bem largo, a gordura armazenada tem maior contato com o ar e oxida, formando uma "tampinha" preta. Esse é um cravo que geralmente não vira espinha.

Num poro mais estreito, há menos contato da gordura com o ar, por isso não aparece o ponto preto criado pela oxidação. Por outro lado, proliferam bactérias no local que se alimentam de gordura e não gostam muito do ar. Nesse tipo de cravo é formado o chamado ponto branco, que, quando espremido, parece uma pasta de dente saindo do tubo. Geralmente, é nesse cravo que se desenvolve a espinha.

Dependendo da quantidade de bactérias que proliferam no cravo de ponto branco, o corpo pode reagir às intrusas desencadeando uma inflamação. Quando isso acontece, forma-se o que os dermatologistas chamam de pápula: os tecidos em volta do cravo ficam inchados e vermelhos, criando uma pequena saliência dolorida no local.

Se a inflamação for muito forte, pode ter início um acúmulo de pus, levando a espinha ao seu estágio final: a pústula. O pus forma uma bolha acima do nível da pele, parecendo um vulcão prestes a explodir. Apesar da tentação, espremer a espinha só piora a infecção.

Para evitar que isso ocorra e para diminuir o risco de ganhar uma indesejável cicatriz, o melhor a fazer é esperar o pus secar e a espinha sumir naturalmente.

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Cicatrizes de Acne


A acne ocorre por um processo de aumento da secreção sebácea na pele por estímulo hormonal, levando à formação de um “tampão” de queratina na saída do folículo pilossebáceo que devido à contaminação por bactérias colonizadoras da pele, leva a inflamação da lesão com saída de secreção purulenta, formação de cisto e até abscessos.


De acordo com o grau da acne, as lesões podem involuir deixando manchas ou cicatrizes na pele.

Estas cicatrizes são classificadas de acordo com sua morfologia e profundidade.

A cicatriz atrófica é uma das mais comuns e ocorre um afundamento e afinamento da pele. Já a cicatriz hipertrófica ou queloideana, ao contrário, apresenta-se como um excesso de tecido cicatricial resultando em elevação com deformação da pele.

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Esfoliação semanal, limpeza diária do rosto, uso de produtos para o rosto oil-free, ácido salicílico (presente na aspirina, seca espinhas) e às vezes limpeza de pele profissional são bons aliados contra cravos e espinhas comuns.

Contra a acne de maior grau um dermatologista é necessário para conseguir o melhor tratamento para cada caso.

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